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| O homem de artemino, 1648 |
Menina prodígio, tal como a já nossa conhecida Fide Galicia (1578-1630), Giovanna Garzoni nasce, talvez em 1600, em Ascoli-Piceno, perto da costa adriática em Itália.
Pouco se sabe dos seus inícios ou de quem a poderá ter ensinado. Terá, muito jovem, começado o seu trabalho como miniaturista de retrato, dedicando-se posteriormente à natureza morta.
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| cadelinha |
Como outros pintores percorreu várias cidades em busca de trabalho e patronos. Na década de 1620 andava por Roma. Esteve 5 anos em Turim onde foi protegida dos duques de Sabóia.
Sustentava-se a si mesma e nunca casou.
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| Victorio Emanuel, duque de Sabóia, 1635, miniatura |
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| Cristina de França, duquesa de Sabóia, 1635, miniatura |
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| Carlos Emanuel I, duque de Sabóia, 1632-35 |
Em Florença continuou a sua arte tendo como patronos a corte dos Medici.
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| Figos |
Voltou a Roma em 1651onde se manteve com trabalho constante e de sucesso até à sua morte em 1670.
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| Prato com ervilhas |
Foi exímia pintora com um traço limpo e seguro. Basta ver as suas têmperas com pincel em velum (o seu meio favorito).
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| Têmpera com traço de pincel em velum |
Era uma mulher do seu tempo, que aproveitou a ênfase humanística da observação directa e os surgimentos das várias taxonomias e classificações. Assim uma natureza morta, mais de que um género menor, configurava um trabalho quase científico de observação. O que explica também parte da excelente aceitação do trabalho de Giovanna Garzoni.
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| Têmpera com traço de pincel em velum |
Parte da sua obra foi deixada a Accademia di San Luca, (dos pintores de Roma), atestando o reconhecimento que sempre obteve em vida.
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| Autoretrato 1650 |
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