quinta-feira, 7 de março de 2013

Artemísia Gentileschi( 1593-1651) Resgatar uma pintora da escuridão parte 2

Anjo, 1613
Depois do desatre emocional do julgamento, em Roma,  por violação, Artemísia casa-se ou é rapidamente casada com  Pierantonio Stiattesi numa relação que não foi nem duradora nem feliz. Deixa Roma e parte rumo a Florença.


autoretrato como mártir, 1615
 Aí entrega-se à sua arte, beneficia de patronos como os Medici e é ainda a primeira mulher a ser admitida na Academia de Pintura de Florença.











Madonna, 1609
Pinta fortes e variados temas; até arranja uma côr que era "só dela": o dourado de Artemísia




Sta Cecília

Madalena nmelancólica

Martírio de S. Januário,1637


Tecto, 1638/39, Inglaterrra










Tinha o seu quê de andarilha.  Afinal como pintora devia  procurar patronos e encomendas que lhe permitissem sustentar-se. Em 1621 volta para Roma; de 1627 a 1629 terá vivido em Veneza;
em 1630 muda-se para Nápoles , em 1638 trabalha 1 ano em Inglaterra sob a protecção de seu pai, ao tempo, contratado pelo  rei Carlos I.




Este seu autoretrato como alegoria da Pintura é o meu favorito.
Só alguém com muita força interior teria a coragem e o "descaramento" de encarnar a própria Arte que praticava.


Autoretrato como alegoria da Pintura, 1630

Em 1639 volta para Nápoles onde vive até ao fim dos seus dia tomada, talvez, por uma peste.

 
Morre uma excelente pintora, de grande traço e côr, herdeira digna de um Caravaggio e ainda mais digna, pelo valor próprio, de ver o seu nome resgatado da escuridão do esquecimento a onde tanto tempo foi votada.
 

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