Trabalhava febrilmente dedicando-se de corpo e alma à sua Arte.
Que "falem" os seus trabalhos.
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estudo para a Virgem e o Menino |
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A Virgem e o Menino |
Vejamos as suas "Madonnas com o Menino", com um ar de ternura, quotidiano e acessível, mas de um incontornável encanto e cumplicidade entre a Mãe e o Menino, e até a luz (símbolo para o divino Espírito Santo) espreita as cenas e invade a casa, em raios ténues. No espectro oposto Maria chorando a perda do Filho.
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Mater Dolorosa, 1660 |
E as heroínas? Tão interessante que as mulheres como produtoras de Arte, e em todos os tempos, gostem de representar os seus arquétipos e referentes femininos de coragem e virtudes.
Santa Maria Madalena que reza e medita, a mais querida e próxima discípula de Jesus. As Sibilas, da antiga mitologia greco-romana, mulheres poderosas de inspiração profética, sob o poder de Apolo, deus da Luz e do Sol.
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M.Madalena em prece, 1660 |
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assinatura da pintora em "As Sibilas"
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As Sibilas, 1660
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M.Madalena, 1660 |
Vejamos em seguida heroínas biblícas, a nossa conhecida Judite (e Holofernes), Pórcia, onde a personagem é abordada de um modo diferente do habitual. Não é a mulher ferida e lacrimosa para tentar impedir as intenções do marido( Bruto) de assassinar César, é mostrada uma mulher determinada no momento consciente de se ferir.
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Judite e Holofernes |
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Porcia. Bologna, Collezioni d'Arte e di Storia della Fondazione Cassa di Risparmio em Bologna.
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